Review de Skate – Diversão na base da manobra, mas com tropeços no percurso
A franquia Skate finalmente voltou, e os fãs de manobras insanas e quedas épicas estavam com saudade. O novo jogo chega com a promessa de ser a experiência definitiva para quem ama andar de skate virtualmente. Mas será que ele conseguiu cumprir essa promessa?
Bom… sim e não.
O que o jogo acerta
Logo de cara, a sensação de liberdade impressiona. O mapa aberto é enorme, cheio de locais criativos para soltar as manobras, explorar e até improvisar linhas próprias. A jogabilidade segue o estilo clássico da série: intuitiva, mas ao mesmo tempo exigente, dando aquela sensação de recompensa quando você acerta uma trick complicada.
Outro ponto positivo é o clima descontraído. O jogo não tenta ser um simulador ultra-realista — ele abraça a diversão, e isso é ótimo. Jogar com os amigos online também dá aquele tempero extra, transformando sessões em verdadeiros rolês digitais.
Os tropeços no meio do rolê
Agora, falando de problemas: os bugs aparecem com frequência e acabam chamando atenção. Um dos mais comuns é o personagem ser simplesmente lançado para longe após bater em certos objetos ou errar uma manobra. É engraçado nas primeiras vezes, mas depois começa a atrapalhar quando você quer manter o flow da sessão.
Além disso, há alguns travamentos e colisões estranhas que quebram a imersão. Não é nada que destrua o jogo, mas deixa claro que ele foi lançado precisando de mais polimento.
Vale a pena?
No fim das contas, Skate é um jogo bom, divertido e cheio de potencial. Ele entrega o espírito livre da série e garante ótimas horas de gameplay. Mas é impossível não notar que ele ainda precisa de ajustes para se tornar a experiência definitiva que promete ser.
Se você é fã de skate e está disposto a lidar com esses bugs bizarros, pode mergulhar sem medo. Mas se prefere uma experiência mais estável, talvez seja melhor esperar por alguns patches de correção.
