Por que o Sr. Fantástico sentiu dor ao ser esticado por Galactus?

No último filme do Quarteto Fantástico (2025), uma cena em particular chamou a atenção dos fãs: o momento em que o Sr. Fantástico (Reed Richards) é esticado à força por Galactus e reage com dor.
Mas como alguém que tem o corpo elástico a ponto de se deformar em proporções absurdas pode sofrer ao ser alongado? A resposta está na diferença entre controle voluntário e deformação forçada — algo que a própria ciência ajuda a explicar.


Elasticidade controlada vs. deformação forçada

Quando Reed se alonga por vontade própria, ele consegue controlar como suas moléculas e fibras corporais se reorganizam. É como se tivesse um mecanismo interno que distribui a tensão de forma uniforme, evitando danos.
Nesse estado, sua elasticidade é quase ilimitada.

Já quando uma força externa, como a do Galactus, age sobre ele, esse controle desaparece. A tensão é aplicada de forma brusca, sem que Reed consiga preparar seu corpo para suportar o alongamento. O resultado é dor — uma consequência natural quando os limites de adaptação são ultrapassados.


A comparação com o corpo humano

Essa situação pode ser entendida com um exemplo simples:

  • Quando uma pessoa se alonga sozinha, ela respeita seus próprios limites.

  • Mas se outra pessoa puxa esse corpo além do limite de forma repentina, surge dor e até risco de lesão.

O mesmo acontece com o Sr. Fantástico. A diferença é que, em vez de músculos e tendões, Reed lida com moléculas altamente flexíveis. Ainda assim, até mesmo uma estrutura elástica tem um ponto de ruptura quando submetida a uma força excessiva.


O detalhe narrativo

Do ponto de vista da história, essa escolha do roteiro não é por acaso. Mostrar Reed sofrendo ao ser esticado reforça que, apesar de sua genialidade e poderes, ele não é invencível. Isso aumenta a tensão dramática da batalha contra Galactus e impede que o herói pareça “perfeito demais”, tornando-o mais humano e realista.


Ciência e ficção de mãos dadas

A cena é um exemplo perfeito de como a ficção pode se apoiar na ciência para criar impacto. Ao mesmo tempo em que diverte, ela desperta curiosidade: até onde vai a elasticidade de Reed Richards? E quais seriam as reais limitações de um corpo com essas propriedades?
São perguntas que misturam física, biologia e imaginação, mostrando como a Marvel consegue equilibrar ação, ciência e emoção em seus filmes.

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